quarta-feira, 21 de abril de 2010

cores, dores e amores




Cores, dores e amores que residem na minha existência
E fazem do daltonismo algo inexistente nas minhas vivências
Pois as cores dão forma aos meus sonhos,
Dão sombra as minhas dores e luz aos meus amores

Cores primárias, que nos primórdios foram utilizadas
E foram colocadas nos primeiros pensamentos
Que nas minhas primeiras percepções de mundo
Ainda não conseguiam se misturar com outras idéias

Cores secundárias que fez fecundar minha ideologia
Que no segundo momento da minha vida
Percebi que precisava apenas de um momento
Para que um simples pensamento se transformasse numa ação

E as terciárias se misturaram com todos os meus ideais
Com minhas idéias e viagens mais loucas que já fiz
E viajando sem sair do lugar,
Percebi que esta era a melhor maneira de se chegar a algum lugar

Cores quentes, do vermelho e amarelo me aqueci, afinal,
Nas lembranças mais frias, recordei-me que “o Pôr-do-sol existe”
Cores frias, me acalmei com o azul mais puro desta aquarela
Pois percebi que podia me purificar nos resíduos impuros da vida

Dei-me conta que as Tonalidades se formam das mais distintas visões
E quando percebi que a união das cores formava um arco-íris
Percebi mais ainda que a união das pessoas mais distintas
Começava de uma forma ou de outra através das cores.
Adriano Morais
02.05.08

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